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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Lista de suspeitos de terrorismo dos EUA duplicou em 2011

O número de nomes que compõem a lista de supostos terroristas proibidos de voar dentro e para os Estados Unidos dobrou em 2011, no momento em que Washington assegura que está perto de derrotar a organização Al-Qaeda, afirmou um funcionário americano da área de combate ao terror.
A lista de exclusão aérea passou de 10 mil para 21 mil nomes, segundo os números do governo. A maioria dos nomes presentes na relação são de outros países - apenas 500 são americanos. De acordo com a fonte, boa parte do aumento se deu devido às mudanças ordenadas pelo presidente Barack Obama após uma tentativa de atentado frustrada no Natal de 2009.
O funcionário americano, que solicitou anonimato para conceder a informação, disse que, antes, uma pessoa era colocada na lista se era considerada uma ameaça à aviação. Agora, seja homem ou mulher, o indivíduo entra na relação se for considerado um perigo para a segurança interna ou internacional, ou também se já passou por campos de treinamento da insurgência.
A lista teve seu aumento justamente no momento em que os Estados Unidos dizem estar perto de derrotar a Al-Qaeda, organização terroristas responsável pelos atentados de 11 de setembro de 2001 contra o Pentágono e o World Trade Center, uma vez que diversos líderes insurgentes, como Osama bin Laden, foram capturados ou mortos. O governo, porém, afirma que a ameaça vai muito além deste grupo.
"As comunidades americanas de espionagem e a polícia, além dos serviços estrangeiros, continuam identificando pessoas que pretendem causar estragos, em particular dentro dos Estados Unidos e principalmente no que se refere à aviação", disse em entrevista John Pistole, especialista do governo em Segurança e Transporte.
A Associação Nacional para a Defesa dos Direitos Civis pediu ao governo que divulgue o nome dos americanos presentes na lista. "A notícia do aumento dessa relação indica que um número maior de pessoas está tento seus direitos violados", disse Nusrat Choudhury, advogado da entidade. "Trata-se de uma lista secreta e o governo coloca as pessoas nela sem explicação alguma. Vários cidadãos simplesmente não podem viajar", conclui.
Fonte: Estadão

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