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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Campus Party: consumidor poderá acessar serviços on-line sem assinar plano de internet

O governo vai testar em março um sistema que permitirá aos consumidores a acessar serviços on-line, como internet banking ou SACs, mesmo que não tenham um plano de internet. A ideia é criar um endereço de Web 0800.br, cujos custos de tráfego seriam pagos pelas empresas interessadas.

Os primeiros testes do sistema ocorrerão em 1º de março com habitantes da região brasiliense de Varjão, onde estão sendo instalados equipamentos que vão pôr à prova se a ideia funciona. Duas empresas privadas participarão do teste, que é coordenado pelo Comitê Gestor de Internet (CGI) e pelo Ministério das Comunicações.
 
- Se isso der certo, pode ser uma alternativa para empresas que gastam muito para manter centrais telefônicas de atendimento - afirmou o ministro das Comunicações Paulo Bernardo, que esteve nesta terça-feira na Campus Party, feira de cultura digital que acontece até domingo em São Paulo. - Os bancos, por exemplo, tem muito interesse no uso do internet banking pelos clientes, pois isso reduz seus gatos com operações.

De acordo com Bernardo, o sistema poderá ser adotado por qualquer empresa interessada. O ministro disse que já apresentou a ideia à direção do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS).

Em conversa com jornalistas, o ministro classificou de "totalmente equivocada" a decisão da Oi de solicitar à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a anulação das metas de qualidade da internet:

- Está na cara que a Anatel não vai dar atenção a isso, pois foi ela própria que determinou as regras. Se eles forem à Justiça, vocês acham que algum magistrado em sã consciência vai dar ganho de causa a um pleito desse? A verdade é que as empresas de telecomunicações vão ter que fazer investimento.

Paulo Bernardo também admitiu que a desoneração para a produção nacional de tablets ainda não reduziu o preço dos aparelhos no país:
Os tablets, de fato, não tiveram uma grande redução de preço, mas talvez se deva ao fato de as empresas ainda estarem se instalando no país.

Fonte: O Globo

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