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| Juiz da Infância, Osni Assis Pereira |
Duas garotas paraguaias, uma de 1 ano e 11 meses e outra de 6 anos, residentes em Ciudad del Leste, foram encaminhadas a um abrigo de Rio Preto, na noite de anteontem, após a mãe e um comparsa serem presos transportando 72 quilos de maconha na rodovia BR-153. As crianças, que só falam guarani, ficaram detidas com o casal cerca de quatro horas na base da Polícia Rodoviária Federal, até serem levadas pelo Conselho Tutelar a uma casa abrigo mantida pela Prefeitura. Segundo os policiais, o momento da separação de mãe e filhas foi marcado por choros, gritaria e desespero de ambos os lados. As crianças se recusavam a acompanhar a conselheira e tiveram que ser praticamente arrancadas dos braços da mãe.
Segundo os policiais, um agente com experiências em casos desse tipo ficou responsável por distraí-las durante o período em que ficaram na base. Sempre ao lado da mãe, as irmãs não entediam o que estava acontecendo e permaneceram calmas até o momento em que a conselheira tutelar chegou. “A conselheira que está cuidando do caso fala espanhol, o que facilitou a comunicação com as crianças”, explica a conselheira tutelar Dayani Aparecida Escroque.
As meninas devem permanecer no abrigo, em endereço não revelado, até que parentes sejam localizados ou uma decisão judicial seja tomada. “Os funcionários estão tentando contatar algum conselho de Foz do Iguaçu para agilizar o processo de localização de parentes. Os conselheiros têm 24 horas para procurar os familiares, antes de acionar o Poder Judiciário”, explica a conselheira tutelar.
Se até hoje pela manhã nenhum parente for localizado, o caso será encaminhado à Vara da Infância e Juventude de Rio Preto. O juiz Osni Assis Pereira diz que se manifestará após receber o relatório. “Caso não consiga encontrar familiares que possam ficar com essas crianças e não existindo no Paraguai a ‘segunda família’, onde famílias sem grau de parentesco acolham as meninas, elas serão destinadas para adoção. Tudo seguindo a determinação do juiz”, explica a conselheira tutelar.
Um veículo Nissan Tiida, conduzido por um homem e com uma mulher ao lado, cujas identidades não foram reveladas, e mais duas crianças como passageiras foi abordado por policiais rodoviários federais, por volta das 22h de anteontem, na rodovia Transbrasiliana. Questionados pelos policiais sobre a viagem, os dois adultos disseram que eram casados, que eram os pais das crianças e que tinham saído de Ciudad Del Este, no Paraguai, para visitar parentes em Rio Preto.
Desconfiando do nervosismo apresentado pela dupla, policiais fizeram buscas minuciosas no interior do automóvel. Foram encontrados, embaixo do assoalho, 230 tabletes de maconha, pesando ao todo 72 quilos. Em depoimento, os dois explicaram que não eram casados e que as meninas eram filhas apenas da mulher. O homem disse aos policiais que iria levar o carro até um hotel de Rio Preto e, para isso, receberia R$ 5 mil. Já a passageira receberia R$ 2 mil. O esquema da entrega da droga teria sido planejado pelo marido da mulher, que a colocou juntamente com as filhas no veículo para não levantarem suspeitas.
Os passageiros e a droga foram encaminhados para Delegacia de Polícia Federal de Rio Preto, onde foram detidos por tráfico de entorpecente. As garotas foram levadas pelo Conselho Tutelar a um abrigo, sobre o qual não foram revelados detalhes. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, esta é a segunda vez que a mulher é detida por tráfico de drogas. Quando flagrada anteriormente, a acusada foi expulsa do Brasil.
Segundo os policiais, um agente com experiências em casos desse tipo ficou responsável por distraí-las durante o período em que ficaram na base. Sempre ao lado da mãe, as irmãs não entediam o que estava acontecendo e permaneceram calmas até o momento em que a conselheira tutelar chegou. “A conselheira que está cuidando do caso fala espanhol, o que facilitou a comunicação com as crianças”, explica a conselheira tutelar Dayani Aparecida Escroque.
As meninas devem permanecer no abrigo, em endereço não revelado, até que parentes sejam localizados ou uma decisão judicial seja tomada. “Os funcionários estão tentando contatar algum conselho de Foz do Iguaçu para agilizar o processo de localização de parentes. Os conselheiros têm 24 horas para procurar os familiares, antes de acionar o Poder Judiciário”, explica a conselheira tutelar.
Se até hoje pela manhã nenhum parente for localizado, o caso será encaminhado à Vara da Infância e Juventude de Rio Preto. O juiz Osni Assis Pereira diz que se manifestará após receber o relatório. “Caso não consiga encontrar familiares que possam ficar com essas crianças e não existindo no Paraguai a ‘segunda família’, onde famílias sem grau de parentesco acolham as meninas, elas serão destinadas para adoção. Tudo seguindo a determinação do juiz”, explica a conselheira tutelar.
Um veículo Nissan Tiida, conduzido por um homem e com uma mulher ao lado, cujas identidades não foram reveladas, e mais duas crianças como passageiras foi abordado por policiais rodoviários federais, por volta das 22h de anteontem, na rodovia Transbrasiliana. Questionados pelos policiais sobre a viagem, os dois adultos disseram que eram casados, que eram os pais das crianças e que tinham saído de Ciudad Del Este, no Paraguai, para visitar parentes em Rio Preto.
Desconfiando do nervosismo apresentado pela dupla, policiais fizeram buscas minuciosas no interior do automóvel. Foram encontrados, embaixo do assoalho, 230 tabletes de maconha, pesando ao todo 72 quilos. Em depoimento, os dois explicaram que não eram casados e que as meninas eram filhas apenas da mulher. O homem disse aos policiais que iria levar o carro até um hotel de Rio Preto e, para isso, receberia R$ 5 mil. Já a passageira receberia R$ 2 mil. O esquema da entrega da droga teria sido planejado pelo marido da mulher, que a colocou juntamente com as filhas no veículo para não levantarem suspeitas.
Os passageiros e a droga foram encaminhados para Delegacia de Polícia Federal de Rio Preto, onde foram detidos por tráfico de entorpecente. As garotas foram levadas pelo Conselho Tutelar a um abrigo, sobre o qual não foram revelados detalhes. De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, esta é a segunda vez que a mulher é detida por tráfico de drogas. Quando flagrada anteriormente, a acusada foi expulsa do Brasil.
Fonte: Diário Web
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