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domingo, 15 de janeiro de 2012

Seu próximo gadget será… o que você quiser

Por muito tempo, o desenvolvimento de novos dispositivos tecnológicos baseava-se, principalmente, no avanço da ciência. A evolução dos componentes – e sua miniaturização – direcionava qual seria nosso próximo objeto de desejo. Mas um novo elemento foi absorvido pelas companhias nessa conta: você.  Não se trata de atendimento ao consumidor. O que as pessoas querem é fazer o que quiserem com seus gadgets. Somos todos “doers”, e a indústria já entendeu isso.

Os ultrabooks, por exemplo. Foi o assunto mais quente da CES em Las Vegas (vocês viram o IdeaPad Yoga?). Eles são o nosso presente – uma evolução melhorada, sem medo de parecer redundante, dos netbooks. Alguém aqui já teve de carregar um notebook em um carrinho de metal para cima e para baixo? Eu já, na cobertura para a imprensa das nossas saudosas feiras de tecnologia. Eles eram verdadeiros “elefantes”.

Os netbooks nos trouxeram a sonhada portabilidade. Mas ainda faltava. Faltava a ciência ajudar para que eles fossem mais rápidos e que a bateria durasse mais. E para que eles fossem, senão menores, pelo menos mais discretos. E elegantes. Sim, porque a gente sempre quer algo que funcione perfeitamente, mas que também seja bonito. Somos exigentes.

Se os ultrabooks são a nossa realidade, qual será nosso futuro? Ele já está relativamente desenhado, na verdade. E envolve, entre outras coisas, a integração de plataformas. Cada vez mais, veremos o conteúdo migrar de um dispositivo para o outro conforme a nossa necessidade e desejo. Um filme promocional do começo do século sobre a Casa do Futuro mantida pela Microsoft em Redmond, nos Estados Unidos, mostrava uma família que começava a assistir a um programa em uma tela na porta da geladeira, durante o café da manhã. Elas iam para a sala e mandavam esse programa para a TV, e a transmissão reiniciava de onde haviam parado. Depois, o mesmo conteúdo continuava sendo transmitido em uma tela instalada em seus carros durante o trajeto para a escola e o trabalho.

Não há dúvida de que é assim que vai ser. Mas, claro, em uma versão muito mais melhorada e cheia de recursos que nos sejam úteis. A vida vai ser móvel de verdade, sem hora ou lugar para resolver o que precisa ser resolvido e fazer o que precisa ser feito – seja profissionalmente, afetivamente ou para o nosso consumo e lazer. Aplicativos cada vez mais bacanas surgirão. TVs com recursos enlouquecedores estão pintando por ai (viu a nossa Smart TV?). Tablets, smartphones e computadores pessoais ficarão cada vez mais poderosos. Estamos no centro dessa revolução, até que enfim.

Fonte: Gizmodo Brasil

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