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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Região lidera em casos de leishmaniose no Estado

A região de Araçatuba foi a que mais registrou, no Estado de São Paulo, casos de leishmaniose em humanos em 2011. De acordo com números do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) da Secretaria de Estado da Saúde, 43 pessoas foram contaminadas pela doença na região no ano passado e quatro delas morreram. O destaque negativo fica para Birigui, que sozinha contabilizou 23 casos positivos da doença em humanos e as quatro mortes.

Em todo o Estado, 158 pessoas contraíram a doença no ano passado, totalizando 12 mortes. Depois de Araçatuba, a situação mais crítica foi registrada na região de Bauru, com 34 casos da doença em humanos e quatro mortes. Desse total, 30 casos e três mortes aconteceram no próprio município. A quarta morte foi em Lins. Desde 2007, a região de Araçatuba não superava a de Bauru em casos de leishmaniose, segundo o CVE. A origem da doença, inclusive, foi naquela região, durante a construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, no início do século 20. Na ocasião, vários operários foram contaminados pela doença, que ficou conhecida como úlcera de Bauru.

O secretário municipal de Saúde de Birigui, Roque Haroldo Bonfim, afirma que o município tem feito o trabalho de combate à leishmaniose, porém, diz que essa tarefa é dificultada pelo descaso do governo do Estado. Ele argumenta que desde agosto do ano passado estão suspensos os exames de sangue em cães para detectar a leishmaniose visceral. A medida foi adotada por determinação do Instituto Adolfo Lutz devido à falta de kits usados para o diagnóstico da doença. "Como secretário de saúde, posso dizer que falta apoio do governo do Estado para combater a doença, pois precisamos de um laboratório oficial para fazer o diagnóstico e isso cabe ao Estado", comenta.

Fonte: Folha da Região

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