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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Polícia busca imagens que ajudem a desvendar morte em Mairiporã, SP

A delegada Claudia Patrícia Dalvia, da delegacia central de Mairiporã, afirmou na manhã desta terça-feira (17) que busca imagens que possam ajudar a esclarecer a morte da dona de casa Geralda Lúcia Guabiraba, de 54 anos, encontrada morta no sábado (14), na Pedra da Macumba, no mesmo município da região da Grande São Paulo. A polícia ainda não tem um suspeito de quem seria o assassino.

Na segunda-feira (16), a polícia tinha a expectativa de que câmeras da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) tivessem flagrado a passagem do veículo de Geralda. “Mas se tratam de radares eletrônicos, que só fotografam quando os veículos passam com velocidade incompatível com a estabelecida", afirmou. A Polícia Civil deve checar ainda nesta terça se as imagens feitas por câmeras do circuito de segurança de uma casa que fica em uma residência no trajeto entre a casa da vítima e o local onde foi encontrada sem vida. “Vou voltar lá para ver se a câmera grava.”

De acordo com a delegada, as imagens do imóvel onde Geralda morava mostram que ela deixou o prédio sozinha. “Ela carregava uma sacolinha. Informalmente nos foi relatado que lá dentro ela levava o copo de alumínio e a garrafa, que foram encontrados no carro.” A sacolinha não foi encontrada.

Nesta manhã, a polícia encaminhou para análise no Instituto de Criminalística de São Paulo objetos recolhidos na casa e no carro de Geralda, como um tapete de borracha do veículo, um computador, a garrafa e o copo com uma substância esbranquiçada. A polícia aguarda os laudos necroscópico e do IC para saber qual foi a causa da morte e se a vítima foi sedada antes de receber um corte profundo no pescoço.

Uma análise inicial feito no computador utilizado por Geralda já deu alguns indícios que têm norteado as investigações. Sem dar muitos detalhes, a delegada afirmou ainda que recebeu um telefonema anônimo que lhe teria dado “informações valiosas” sobre o caso.

Nesta terça-feira, a delegada e a sua equipe vão ouvir algumas pessoas, entre elas algumas da família, mas também não quis revelar a identidade delas. “Pretendo ouvir alguns familiares e, para preservá-los não quero que venham à delegacia para que eles não tenham contato com a imprensa”, declarou.

A Polícia pediu à Justiça a quebra do sigilo telefônico de Geralda, mas ainda não o obteve.
Segundo os familiares, a vítima não costumava sair de casa no momento em que foi vista deixando o prédio – entre 23h e 23h30 de sexta-feira (13).
O marido de Geralda tomava medicamento para dormir e, por isso, não viu a mulher sair de casa.

Fonte: G1

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