Este foi o último ano da Microsoft como estrela da CES. Steve Ballmer esteve empolgado como em todos os keynotes, mas não mostrou qualquer coisa que não conhecíamos. Não que 2012 vá ser um ano fraco para a Microsoft. Temos o lindo Windows 8 e a interface Metro que estará por todas as telas. Mas em um dia dominado por TVs inteligentes (Samsung e Google TV da Sony), o destaque menos comentado é o quanto que uma TV com Xbox+Kinect é mais esperta que qualquer coisa hoje, ao menos nos EUA.
Em termos de anúncios práticos, os únicos semi-destaques foram a data de chegada do Kinect no Windows e o lançamento da Windows Store, ambas para o próximo mês. A chegada da Windows Store não é novidade, e de todo modo é muito bem-vinda. Ela tem um jeitão mais bonito que qualquer Mac Store ou Android Market e espero que faça bastante sucesso e diminuam a chatice de instalar/atualizar algumas coisas no Windows. A loja O Windows 8 será lançado comercialmente em algum momento também, mas não está claro quando. O Windows Phone 7 foi demonstrado pela enésima vez para ver se alguém se anima. Dados de marketshare mostram que a plataforma que gostamos bastante ainda não decolou. Talvez agora com monstros como o Titan II ou o Lumia 900 a coisa possa ser diferente.
O que me chamou mais à atenção foi a demo do Xbox como TV. Ballmer comentou que ele era o console mais vendido quase de passagem, deixando claro que o que estava deixando-o empolgado (o que não deixa Ballmer empolgado?) era a performance do videogame como centro de entretenimento. Se há 4 anos ele apenas se ligava no PC para puxar filmes com Windows, hoje há uma quantidade incrível de apps e acordos de exibição. Aqui nos EUA é possível usar o Xbox para ver ESPN ao vivo, comprar filmes ou acompanhar diversas séries no Hulu Plus, além do Netflix ou rádio da Last.fm. O mais interessante é que agora também é possível substituir quase que totalmente a caixinha da TV a cabo, mesmo para programação ao vivo. Uma parceria com a Verizon (operadora de TV a cabo) permite assistir até 26 canais (incluindo esporte em HD!) sem qualquer aparelho adicional. Durante o keynote, Ballmer anunciou acordos com outras duas grandes TVs a cabo dos EUA e outras de fora — vi a logo da Telefônica ali e torcia para algo no Brasil.
Em termos de anúncios práticos, os únicos semi-destaques foram a data de chegada do Kinect no Windows e o lançamento da Windows Store, ambas para o próximo mês. A chegada da Windows Store não é novidade, e de todo modo é muito bem-vinda. Ela tem um jeitão mais bonito que qualquer Mac Store ou Android Market e espero que faça bastante sucesso e diminuam a chatice de instalar/atualizar algumas coisas no Windows. A loja O Windows 8 será lançado comercialmente em algum momento também, mas não está claro quando. O Windows Phone 7 foi demonstrado pela enésima vez para ver se alguém se anima. Dados de marketshare mostram que a plataforma que gostamos bastante ainda não decolou. Talvez agora com monstros como o Titan II ou o Lumia 900 a coisa possa ser diferente.
O que me chamou mais à atenção foi a demo do Xbox como TV. Ballmer comentou que ele era o console mais vendido quase de passagem, deixando claro que o que estava deixando-o empolgado (o que não deixa Ballmer empolgado?) era a performance do videogame como centro de entretenimento. Se há 4 anos ele apenas se ligava no PC para puxar filmes com Windows, hoje há uma quantidade incrível de apps e acordos de exibição. Aqui nos EUA é possível usar o Xbox para ver ESPN ao vivo, comprar filmes ou acompanhar diversas séries no Hulu Plus, além do Netflix ou rádio da Last.fm. O mais interessante é que agora também é possível substituir quase que totalmente a caixinha da TV a cabo, mesmo para programação ao vivo. Uma parceria com a Verizon (operadora de TV a cabo) permite assistir até 26 canais (incluindo esporte em HD!) sem qualquer aparelho adicional. Durante o keynote, Ballmer anunciou acordos com outras duas grandes TVs a cabo dos EUA e outras de fora — vi a logo da Telefônica ali e torcia para algo no Brasil.
O bacana é que todo esse conteúdo é lindamente centralizado na nova interface metro do Xbox. E, com a ajuda do Kinect e seu reconhecimento de voz, é possível realizar buscas rápidas locais ou no Bing (que já tem 30% do marketshare nos EUA, combinado com o Yahoo!). Durante a apresentação, a demo funcionou sem qualquer problema, com o Xbox entendendo comandos razoavelmente complexos de busca de conteúdo: o cara falava o nome de um diretor e em 1 segundo apareciam na tela todos os filmes disponíveis daquele diretor — dos que você comprou ou pode comprar até os disponíveis no Netflix ou TV a cabo. Tudo bem integrado, com imagens devidamente destacadas e incorporadas na interface metro. Se era algo que você já estava assistindo, ele volta de onde parou.
Aí está uma coisa que eu acho realmente útil e prática. Alguns gestos, como os demonstrados pela Samsung hoje e que a própria Microsoft advogou, parecem um exagero. Apertar um botão no controle remoto ainda é mais rápido que balançar o braço e torcer para o Kinect entender. Mas fazer buscas falando parece uma boa. Quero testar para ver como funciona na prática.
A outra boa novidade mostrada dentro do “Xbox Smart TV” foi a introdução da TV Interativa. A Microsoft mostrou uma demo de Vila Sésamo em que a criancinha super-simpática fazia uma participação especial em determinados momentos do programa, fazendo gestos para jogar coisas nos personagens do programa ou ajudar os bonecos. Tudo pareceu funcionar direitinho, e pode resultar em excelentes programas educativos. Para nós do Brasil, está claro que o gargalo não está mais na tecnologia, e sim nas donas de conteúdo: canais de TV a cabo, estúdios e gravadoras — o parto que foi trazer o iTunes ao Brasil que o diga.
E esta foi a Microsoft na CES. Estamos empolgados como nunca com o Windows 8 e morrendo de curiosidade para vê-lo rodando em algum tablet, tipo na minha mão e não na mão de alguma mulher no palco. Atualizarei vocês quando conseguir algo assim.
Fonte: Gizmodo
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