O Tem Notícias da região noroeste paulista mostrou na edição desta segunda-feira (30), a venda de senhas em uma Unidade de Saúde em Mirassol, no interior de São Paulo. A equipe de reportagem voltou ao local nesta terça-feira (31) e constatou que, mesmo depois da denúncia, o problema continua.
Em frente à unidade estavam vários papelões, sinal de que mais uma vez os moradores de rua fizeram plantão. Os moradores conseguem as senhas porque ficam com os documentos dos pacientes. Na manhã desta terça-feira (31) muitas senhas foram vendidas. De acordo com as pessoas que estavam na fila, só para a especialidade ortopética foram no mínimo oito.
Em frente à unidade estavam vários papelões, sinal de que mais uma vez os moradores de rua fizeram plantão. Os moradores conseguem as senhas porque ficam com os documentos dos pacientes. Na manhã desta terça-feira (31) muitas senhas foram vendidas. De acordo com as pessoas que estavam na fila, só para a especialidade ortopética foram no mínimo oito.
A dúvida de quem aguarda na fila é como os moradores de rua conseguem agendar as consultas em nome de terceiros. Os moradores de rua, que cobram R$ 25 por um lugar na fila, ganham mais que o médico ortopedista, que recebe apenas R$ 10 por consulta do Sistema Único de Saúde (SUS).
Por isso, os problemas da saúde em Mirassol vão além da comercialização de senhas. A prefeitura informou ao Tem Notícia que tem dificuldade de acabar com o esquema. O município enfrenta um déficit de médicos e muitos preferem não trabalhar com a tabela do SUS.
No Posto Central, três clínicos gerais atendem a população. São 58 consultas por dia. Mass do total, 28 são reservadas para idosos e pacientes que fazem tratamento contra a hipertensão. Sobram 30 consultas diárias, quantidade insuficiente para atender a quem precisa, o que explica a fila todas as manhãs. A prefeitura avisou que nos próximos meses, quatro novos médicos serão contratados e a rede de saúde da cidade ampliada.
Por isso, os problemas da saúde em Mirassol vão além da comercialização de senhas. A prefeitura informou ao Tem Notícia que tem dificuldade de acabar com o esquema. O município enfrenta um déficit de médicos e muitos preferem não trabalhar com a tabela do SUS.
No Posto Central, três clínicos gerais atendem a população. São 58 consultas por dia. Mass do total, 28 são reservadas para idosos e pacientes que fazem tratamento contra a hipertensão. Sobram 30 consultas diárias, quantidade insuficiente para atender a quem precisa, o que explica a fila todas as manhãs. A prefeitura avisou que nos próximos meses, quatro novos médicos serão contratados e a rede de saúde da cidade ampliada.
Enquanto as obras de ampliação não ficam prontas, o problema só será resolvido se houver conscientização da própria população, que tem que evitar o comércio de senhas.
Fonte: G1
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