Cadastre seu negócio - Quem somos - Contato

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Dez dicas para se divertir até não poder mais em Las Vegas

Em Las Vegas, onde luxuosos hotéis-cassinos pipocam por todo lado, há tanto o que fazer que dá para passar uma semana inteira se divertindo, sem colocar a mão numa ficha para apostar na roleta ou numa moeda para o caça-ní­queis. Ok , o jogo é o motor desta cidade-fantasia, mas ninguém depende dele para apro­vei­­tar Vegas e sua rede de entrete­nimen­to que, por metro qua­drado, não encontra rival no mundo.

Se você é daqueles que ainda têm um pé atrás com a capital do jogo ou nutre algum precon­ceito com este lugar tão fake, o Viaje.com.br selecionou 10 razões para tirá-lo da defensiva e incentivá-lo a in­vestir numa viagem que pode ser um dos melhores programas da sua vida. Caso você já tenha Ve­gas entre suas preferências, os motivos servem como meta para uma over­dose de diversão. Aposte em Las Vegas. Você não vai sair perdendo.

Caminhar pela Strip
Em primeiro lugar, um pouco de contexto: Strip é o nome dado a um pequeno trecho da Las Ve­gas Boulevard – avenida que corta a cidade de norte a sul –, que so­ma pouco mais de 6 km. Curiosa­men­te, passear, de preferência a pé, ao longo desta pequena exten­são é uma das melhores coisas a se fazer durante a viagem. Melhor dizendo, é nesse perímetro, defi­nitivamente, que o turista passará a maior parte do seu tempo de per­manência na cidade. O por­quê disso são os ho­téis espalhafa­tosos e de arquite­tura megaloma­níaca que se sucedem ao longo da via. Juntos, eles somam cerca de 70 mil acomo­dações e abrigam verdadei­ras cidades rega­das a jogos, entrete­nimento e com­pras. Além disso, contam com baladas e bares pró­prios e ostentam répli­cas de grandes monumentos do mundo, que cha­mam a atenção até do turista mais distraído.

Os opulentos hotéis-cassinos
Em 1931, há exatos 80 anos, os jogos de azar foram legalizados em Nevada, Estado onde Las Ve­gas se encontra. E a cidade rapida­mente foi alçada ao posto de “ca­pital da jogatina”, primeiro com os cassinos da Fremont Street, onde a cidade nasceu, e, mais tar­de, nos anos de 1980, com os grandiosos complexos temáticos que foram surgindo na Las Vegas Boulevard, mais conhecida como Strip. Ao entrar nesses empreen­dimentos, cuja arquitetura permi­te “viajar” do Egito ao tempo do mítico rei Artur, ou de Nova York a Paris e Veneza em poucos minu­tos, o cassino é uma das primeiras coisas que o turista vê, tomado de máquinas caça-níqueis, mesas de dados e de apostas esportivas, roleta, blackjack, pôquer – jogo de cartas popularíssimo por lá ago­ra... Quem não sabe jogar po­de apostar nas aulas gratuitas ofe­re­cidas por alguns cassinos, como o The Venetian e o The Sahara, situados na Strip; o Golden Nug­get, no centro de Vegas; e os ho­téis-irmãos Gold Coast e Sun­coast, também fora da Strip. De­pois, sem exageros, resta testar os conhecimentos – com US$ 10 dá para fazer a festa nos caça-ní­queis, que têm fichas custando meros cinco centavos de dólar.

Passeio de gôndola
No hotel-cassino The Vene­tian, tudo remete, como seu nome diz, à cidade italiana de Veneza. Com uma riqueza de detalhes impres­sionante, o em­preen­di­mento re­produz as princi­pais construções da Sereníssima, como a Praça São Marcos, o Palá­cio Du­cal, o Cam­panário e a Pon­te Rial­to. O Canal Grande tam­bém se faz presente, exibindo uma água transparente, muito diferente da água do canal original italiano. E é nele que estão as gôndolas e seus con­dutores, que, mais uma vez, numa cópia fiel de Veneza, trajam calça, cami­seta listrada, faixa na cintura e chapéu – e também soltam o gogó para embalar o passeio dos turistas, que podem chegar às lojas do The Grand Ca­nal Shopper, o shopping do The Venetian, a bordo dessas embar­cações. O tour custa US$ 16 para adultos e cada gôndola leva qua­tro pessoas. Também dá para ir de casal, que tem de desembolsar US$ 64 pelo passeio.

Águas que dançam
O hotel Bellagio, que apare­ce com este mesmo nome no filme Onze Ho­mens e Um Se­gredo – cujos opor­tu­nistas per­sonagens, vividos pelos sedu­tores George Clooney, Brad Pitt e outros nove homens, plane­jam um assalto milionário a um cassino –, é ladeado por um la­go. Nele, está um sistema de fontes que totaliza mil dispo­sitivos emissores de água, que não ficam em funcio­namento cons­tante. Diversas vezes ao dia, no entanto, basta uma mú­sica ser colo­cada para tocar, seja ela um hit do momento ou seja um clássico, para que as fontes comecem a jor­rar e a dançar, em movimen­tos que incrivelmente se sincro­nizam à canção.

No alto da Torre Eiffel
A réplica do cartão-postal da Cidade Luz é o símbolo não só do hotel-cassino Paris Las Vegas, mas também um dos maiores des­taques da Strip, sempre aparecen­do nas fotos que mostram o con­torno da avenida. Como no original francês, po­de-se fazer uma refeição no restaurante do monumento, localizado no 11º andar. Subindo mais alto, admira-se um panorama privilegiado da ci­dade. A torre fica aberta das 9h30 à 0h30 e cobra en­trada de US$ 10,50 (visita durante o dia) e US$ 15,50 (à noite). O Paris Las Vegas tam­bém tem uma réplica do Ar­co do Triunfo e tenta recriar o clima parisiense no Le Boule­vard, área em que as lojas têm artigos france­ses, como a Le Cave, que co­mer­cializa vinhos, e a Les Enfants, de brinquedos e jo­gos. Também há pontos de venda de óculos de sol, cristais e joias con­feccionadas na terra do escritor Victor Hugo.

Quatro brinquedos tremendamente radicais
O complexo Stratosphere, loca­lizado numa parte mais “calma” da Strip, acaba de passar por uma re­forma de US$ 20 milhões. Entre as melhorias estão a renovação de 909 dos 2.427 quartos, um novo lounge VIP e a substituição do már­more e dos tapetes no piso do cassino, que também foi repintado e ganhou outra sinalização. O que não mu­dou e segue garantindo a adre­nalina e os gritos dos visitantes são os quatro brinquedos radicais insta­lados em sua torre de 350 metros. No Skyjump, o aventureiro encara uma que­da livre “controlada”, em que se despenca 270 metros a uma veloci­dade de até 40 km/h. O X-Scream, por sua vez, é uma espécie de mon­tanha-russa, que projeta os partici­pantes para fora da torre, com direi­to a subidas e descidas bruscas. Já o Insanity é um equi­pamento cujos “braços” se movi­mentam fora da torre, fazendo os “insanos” rodo­piarem a uma velo­cidade de até 65 km/h. Ou seja, depois do assen­to em que se está, só existe a rua bem lá embaixo, a qual con­tinua a girar por um tempo depois que o brinquedo para. O quarteto radical é completado pelo Big Shot, em que os participan­tes, presos em cadeirinhas, despen­cam em queda livre, subindo e des­cendo rapida­mente, por 50 metros, a cada vez que são lançados. Quem prefere um passeio mais tranquilo pode simplesmente andar pelas áreas interna e externa da torre – e mais uma vez vislumbrar o skyline de Vegas –, fazer uma refeição no res­taurante Top of the World ou até dar uma de penetra, caso uma ceri­mônia esteja ocorrendo por ali. É que a capela de casamentos do Stra­to­s­phere também fica na torre que concentra os brinquedos.

Sobe e desce alucinante nas montanhas-russas
Las Vegas é como um gigantesco parque de diversões a céu aberto. E como todo parque que se preze tem montanhas-russas emocionan­tes, a cidade faz questão de ostentar o brinquedo nas esquinas mais ba­daladas do epicentro turístico. Por isso, é com certa naturalidade que os passantes encaram a montanha-russa do hotel New York-New York, instalada na movimentada intersecção da Tropicana Avenue com a Strip. Ao passar pelo pedaço, ouvem-se os gritos abafados dos passagei­ros, que sofrem quedas ver­ticais de até 53 metros, duas inver­sões, um meio looping e uma desci­da em espiral, antes de percor­rer o telhado do cassino do hotel. Mas essa é ape­nas uma entre as atra­ções radicais à espera dos visitantes. Além do complexo Stratosphere, outros parques e hotéis têm brinquedos que dão frio na barriga, como o Circus Circus, dono da potente Canyon Blaster, montanha-russa que lança passageiros a uma altura de 27 metros por uma su­cessão de espirais, antes de devolvê-los em segurança ao solo.

Bancando o investigador do seriado Csi Las Vegas
Os fãs de CSI Las Vegas não per­dem por nada. E mesmo quem não vê a famosa série norte-americana pode se sentir um verda­deiro poli­cial e cientista forense ao participar da CSI Las Vegas The Expe­rience (csitheexperience.org), no hotel MGM. A vivência de in­vestiga­dor da equipe de Gil Gris­son co­meça com a escolha de uma entre três cenas de crime. O participante, então, munido de papeletes de in­vesti­gação, tenta des­co­brir quem é o criminoso. É uma brincadeira bem interativa, com passagens pela sala do legista e por laboratórios. Não é difícil desco­brir o criminoso, mas é bom fazer a “investigação” com, pelo me­nos, mais uma pes­soa, pois um tira a dúvida do outro. Ao final, você manda um relatório para o chefe Grisson, que, em ví­deo, faz per­guntas e, caso você resolva o caso, lhe dá os para­béns. Custa oficial­mente US$ 30, para adultos, mas dá para comprar por cerca de US$ 20 nas tendas de tí­quetes de Las Vegas.

As superproduções do Cirque du Soleil
A trupe tem origem cana­dense, mas pode-se dizer que ela é mezzo de Las Vegas, já que man­tém sete espetáculos fixos na cida­de, o que nem de perto ocorre em qualquer outra cidade do mundo. O mais antigo deles é o Mystère, em cartaz, desde 1993, no Treasure Island. Em 1998, estreou no Bella­gio o até hoje revolucionário O, que rola in­teiramente numa piscina enorme e reúne, além de acrobatas e pa­lhaços, nadadores e mergulha­dores profissionais. Um clima de volúpia e sensualidade invade o palco e seduz a plateia do New York-New York, onde o Cirque du Soleil apre­senta o Zumanity. No MGM, a atração é o fascinante Kà, que conta a história de dois irmãos gêmeos que, separados, enfrentam uma jornada cheia de perigos e aventuras até se reencontrarem. Para repre­sen­tar a história, os integrantes mis­turam acrobacias, artes marciais e pirotecnia, entre outros ele­men­tos, sem mencionar o equilíbrio. É que o cenário é uma plataforma móvel que, num dos atos, fica inteira­mente na vertical, forçando os acrobatas a se equi­librarem sobre lan­ças arre­mes­sadas em direção ao palco. Em 2008, a trupe apostou nos in­comuns e espetaculares truques de ilusio­nismo de Criss Angel, que, no pal­co do Luxor, protago­niza Believe. Ingressos à venda no cirquedu­soleil.com, nas bilheterias dos ho­téis onde ocorrem as apre­sen­tações e nos postos de venda MGM Mirage, em Las Vegas.

Viva a Elvis e aos Beatles
Outras duas produções do Cirque du Soleil apostam na música inesquecível de dois ícones do rock: Elvis Presley, o “rei” do ritmo, e os Beatles, que revolu­cionaram e marcaram o estilo para sempre. Por meio de um narrador e de um personagem, que estão sempre no palco, e ao som de canções do gru­po, as quais ganharam nova rou­pagem, Love é dedicado aos quatro garotos de Liverpool. O espetáculo, em cartaz no The Mirage, repassa toda a trajetória da banda. E ainda faz um flashback da vida dos Fab4, principalmente de John Lennon e de Paul McCartney, mostrando dramas familiares e outros mo­men­tos deles antes da fama. No luxuoso hotel Aria, o Viva Elvis se utiliza de projeção de imagens de filmes, entrevistas e documen­tários sobre o cantor – e de suas músicas, claro – para embalar e emo­cionar a pla­teia. Um dos pon­tos altos da apre­sentação é quando um grupo de acrobatas, vestidos de super-heróis, faz números espe­tacu­lares numa cama elástica, em referência às his­tórias em quadri­nhos de super-heróis que o “rei” tanto curtia.

Fonte: Viaje

0 comentários:

Postar um comentário