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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Com alta dos juros e economia “morna”, empresas procuram menos crédito em 2011


A procura por crédito aumentou 2,3% entre as empresas no ano passado, um crescimento em ritmo bem menor que o registrado em 2010, quando a expansão da busca por empréstimos subiu 7,6% sobre 2009. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (13) pela Serasa Experian.

Os principais motivos para o ritmo menor da demanda por dinheiro emprestado são a “alta das taxas de juros ocorrida nos oito primeiros meses do ano passado e a desaceleração da atividade econômica durante o segundo semestre de 2011”, segundo economistas da entidade.

O desempenho do ano passado foi puxado pelas grandes empresas, cuja busca por empréstimos aumentou 6,7% na comparação com o ano anterior.

Segundo a Serasa, o desempenho "reforça a hipótese de que, diante do agravamento do quadro financeiro externo, as grandes empresas se voltaram para fontes internas de financiamento, num movimento semelhante ao ocorrido na crise de 2008".

A busca por crédito também foi satisfatória entre as micro e pequenas empresas, já que a demanda aumentou 2,4% no ano passado - portanto, acima da média.

Já a busca por crédito das médias empresas cresceu só 0,2% em 2011, bem abaixo do índice geral.

As empresas da região Sul são as que mais buscaram dinheiro emprestado em 2011. A alta na demanda por crédito foi de 3,6% no ano passado em relação ao ano de 2010.  Na segunda posição aparece a região Sudeste (2,5%), seguida por Centro-Oeste (2,1%) e Nordeste (1,4%).

Em sentido contrário, a região Norte teve recuo de demanda empresarial por crédito no ano passado, com queda de quase 1% na procura em relação ao ano de 2010.

Procura por setor

As firmas do setor de serviços foram as que mais procuraram dinheiro emprestado em 2011, com alta de 5,5% na busca por crédito. Segundo a Serasa, os motivos são o impacto menor da concorrência internacional e a alta dos juros internos.

As empresas industriais tiveram avanço de 3,8% na procura por recursos de bancos e outras instituições financeiras e as empresas do setor comercial praticamente acusaram estabilidade na sua busca por crédito, com leve queda de 0,1% na procura.

Fonte: R7

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