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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Catanduva encerra ano com 289 casos positivos de dengue

Catanduva encerrou o ano de 2011 com 289 casos positivos de dengue. A informação foi divulgada durante a semana pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS), que constatou estagnação no número de contágios nos últimos quatro meses. Foram poucas variações na quantidade de casos registrados.

O ano foi fechado com 781 casos suspeitos notificados, sendo 492 deles apresentaram resultado negativo. Da quantidade de casos positivos, 223 foram autóctones e 66 considerados ‘importados’, provenientes de outros municípios.

Esse ano, o Ministério da Saúde apontou Catanduva como única cidade no Estado de São Paulo com grande possibilidade de enfrentar risco de epidemia de dengue. A analise do Ministério foi feito com base nos resultados do Levantamento Rápido de Infestação por Aedes Aegypti (Liraa), que foram divulgados ontem.

De acordo com o Liraa, realizado entre os dias 17 e 28 de outubro, as áreas 1, 3 e 4 do município apresentaram maior concentração de criadouros. Em todas elas, o índice apontou 5,5%. O preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 1%.

Para chegar a este percentual, os visitadores da Equipe Municipal de Combate ao Aedes aegypti (Emcaa) somam a quantidade de recipientes positivos, dividem o número pela quantidade de imóveis pesquisados e multiplicam por 100. A média em Catanduva ficou em 4%, o que significa risco de surto de dengue.

O LIRAa é uma metodologia recomendada pelo Ministério da Saúde para determinar  o Índice de Infestação (II) do mosquito.

“Nossa estratégia é antecipar as ações de combate para este momento. Isso vai refletir no grau de infestação no início de 2012, com a redução dos números”, informa a secretária de Saúde, Vanessa Frias Couto Gallo.

Esse ano, Catanduva recebeu aporte financeiro do Governo Federal de R$ 60 mil para o combate a doença, após o surgimento de um caso de Dengue Tipo 4 no município. Segundo especialistas, o vírus deve voltar a circular em todo o país no próximo ano.

Uma das preocupações da SMS local é a possibilidade de epidemia da doença com a Dengue Tipo 4. A equipe também pretende elaborar planos educativos permanentes e constantes que visam à incorporação, de forma gradativa e contínua, dos hábitos preventivos.

“Se levarmos em conta que a circulação do sorotipo 4 não ter ocorrido em outras décadas, além dos agravantes de re-infecção por pessoas que já entraram em contato com outros vírus de dengue (1,2 e 3) temos sim a preocupação de um possível surto”, concluiu a secretária.

Fonte: O Regional

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