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domingo, 15 de janeiro de 2012

Alimentos, água e aluguel puxam inflação em Ribeirão

A alta de 0,36% na inflação em Ribeirão Preto, medida pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor), em dezembro foi puxada principalmente pela alta nos preços dos alimentos, da taxa de água e esgoto e do aluguel.

Os alimentos registraram alta de 0,98%, a maior dos últimos quatro meses. Em novembro a variação do grupo foi de 0,24%.

A taxa de água e esgoto e o aluguel, itens que compõem o grupo de habitação, registraram altas de 7,86% e 1,25%, respectivamente.

De acordo com a Acirp (Associação Comercial e Empresarial de Ribeirão Preto), o resultado do mês mantém a trajetória de alta da inflação, mas em níveis “mais modestos do que o esperado”.

Esse é o oitavo resultado positivo do ano. Os meses de fevereiro, junho e outubro tiveram índices negativos.

2011

A inflação na cidade fechou 2011 em 4,42%, uma média mensal de 0,36%. De acordo com a Acirp, o principal vilão desse resultado é o tomate.

No acumulado de janeiro a dezembro, a fruta teve alta de 148,8%. Em seguida está o repolho, com 66,8%, e o pimentão, com 53,43%.

De acordo com a associação, os bens duráveis tiveram forte desaceleração dos preços em função das medidas de redução do IPI (Imposto sobre Produto Industrializado) e do baixo consumo.

Reajustes

Com os reajustes já anunciados dos preços do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), alta das mensalidades escolares e manutenção dos preços dos alimentos em níveis elevados, a estimativa é de que janeiro tenha inflação entre 0,8% a 1,3%.

“Embora tenhamos um primeiro mês com inflação elevada devido a fatores sazonais, reajuste de serviços e administrados, o percentual de inflação tende a ser menor do que foi no ano passado”, afirma o economista da Acirp, Fred Guimarães.

De acordo com ele, em janeiro de 2011 a inflação foi de 1,26%, com alta significativa de alimentos, especialmente produtos in natura devido ao período de chuvas, educação e reajuste do IPTU.

“Esse ano, as chuvas continuam a influenciar, principalmente em alimentos. Porém, a retração da demanda poderá contribuir para a continuidade das quedas em bens duráveis e em vestuário”, disse.

Fonte: Ribeirão Preto Online

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