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sábado, 31 de dezembro de 2011

Um gigante chamado São José do Rio Preto


 História de São José do Rio Preto
Hoje é a vez de analisarmos toda a história de São José de Rio Preto na segunda parte da série “ Um gigante chamado São José do Rio Preto”.


Origens e pioneirismo

Até por volta de 1840, a área onde está situada a região do município de São José do Rio Preto não passava de mata virgem. Naquele ano, o lugar começou a ser desbravado por mineiros, que ali se fixaram e deram início à exploração agrícola e à criação de animais domésticos. Segundo relatos de antigos moradores, esses homens saíram da Vila de Nossa Senhora do Carmo dos Tocos, hoje Paraguaçu, no estado de Minas Gerais.

Também, segundo relatos, no ano de 1845, Luiz Antônio da Silveira pisou, pela primeira vez, em solo rio-pretense, trazendo junto com ele cargueiros e escravos, vindo juntamente com seu irmão Antônio Carvalho e Silva e com seu amigo Vicente Ferreira Netto. Abriram veredas mato adentro, desde Bebedouro do Turvo até as proximidades do local onde hoje está a cidade de São José do Rio Preto. Os recursos estavam acabando e a comitiva se deteve naquele local, onde, com o tempo, haviam conquistado terras boas para o cultivo com sobra de água para o gado e um bom lugar para moradias. Com o passar do tempo a pequena povoação ia crescendo. Em 1852, Luiz Antônio da Silveira doou parte de suas terras ao seu santo protetor, São José, com a intenção de que o patrimônio desse origem a uma cidade.


Formação administrativa e etimologia

O município foi fundado em 19 de março de 1852 por João Bernardino de Seixas Ribeiro (considerado o fundador da cidade), que liderou os moradores das vizinhanças na construção de uma capela. Com o crescente desenvolvimento do então distrito de Jaboticabal, que havia sido criado pela Lei Provincial nº 4, de 21 de março de 1879, a emancipacão veio a partir da Lei Estadual nº 294, de 19 de julho de 1894. Naquela época, a cidade possuía um enorme território, com mais de 26 mil km², sendo suas divisas o Rio Grande, Rio Turvo, Rio Tietê e Rio Paraná, área depois desmembrada em novos municípios. Em 1904, pela lei n° 903, é criada a comarca de Rio Preto.

O lugar recebeu a denominação "São José do Rio Preto", quando foi elevado a distrito de Jaboticabal, em 1879, junção do nome do padroeiro São José e do Rio Preto. Pela Lei Estadual nº 1021, de 6 de novembro de 1906, teve o nome simplificado para "Rio Preto". Em 1944 o Centro Geográfico do Rio de Janeiro propôs alterá-lo para "Iboruna", tendo em vista haver um homônimo mais antigo no Estado de Minas Gerais. Mas diante do protesto de seus habitantes, de associações de classe e de políticos, a ideia foi superada mediante Decreto-lei Estadual nº 14334, de 30 de novembro de 1944, restabelecendo o antigo topônimo de São José do Rio Preto.

Desde a elevação à cidade até os tempos atuais, São José do Rio Preto sofreu diversas alterações em suas divisões distritais. Quando emancipada, a cidade era composta de seis distritos: Tanabi, Ibirá, Avanhandava, Itapirema, Itapura, Vila Adolpho e a Sede. Porém, após diversas mudanças, restam hoje apenas três distritos, sendo eles: Engenheiro Schmitt, Talhado e a Sede. A última alteração foi feita a partir da Lei Estadual nº 8550, de 30 de dezembro de 1993, que desmembrou de São José do Rio Preto o Distrito de Ipiguá, elevado à categoria de município.

Após a emancipação

Com a chegada da Estrada de Ferro Araraquara (EFA), no ano de 1912, a cidade assumiu uma importante posição de pólo comercial de concentração de mercadorias produzidas no então conhecido Sertão de Avanhandava e de irradiação de materiais vindos da capital. Essa expansão ferroviária na região do município colaborou para que, no início do século XX, ocorressem vários movimentos de desbravamento e povoamento de novas localidades, o que ficou conhecido com as frentes pioneiras se iniciando em São Paulo. Esse processo foi baseado na economia que girava em torno do cultivo do café, que precisava de mais lugares para sua lavoura. O aumento das exportações, o esgotamento dos solos e a facilidade de empréstimos bancários foram as causas desse grande movimento que começou no Vale do Paraíba, passou pelas regiões das cidades de Campinas, Ribeirão Preto, até chegar a São José do Rio Preto. E terminou no estado do Paraná. Esse desbravamento ficou conhecido como a Marcha do Café.

O desenvolvimento urbano da cidade exigiu uma melhora na infraestrutura urbana de São José do Rio Preto, além do investimento na área da cultura e lazer. Em 11 de maio de 1933, foi criada pelo Bispo Diocesano D. Lafayette Libânio a Basílica de Nossa Senhora Aparecida com o objetivo de agradecer a proteção da Santa durante a Revolução Constitucionalista de 1932.

Em 19 de julho de 1943, foi criada a Biblioteca Pública Municipal "Dr. Fernando Costa". Em janeiro de 1973 foi inaugurado o Teatro Municipal Humberto Sinibaldi Neto. Também em 1973 foi iniciada a construção da Catedral de São José, Sede da Diocese de São José do Rio Preto, cujo templo religioso ainda não foi totalmente concluído.

Também devido ao crescimento de São José do Rio Preto e cidades próximas, foi criada a Microrregião de São José do Rio Preto, reunindo, além do município, outros 28 municípios. São alguns dos mais populosos: Bady Bassitt, Guapiaçu, Guaraci, Ibirá, José Bonifácio, Mirassol, Nova Granada, Olímpia, Palestina, Potirendaba, Tanabi e Uchoa. Em 2010, sua população foi estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em cerca de 763 534 habitantes em uma área total de 10 397,8 km².. Seu IDH médio era de 0,818 e o PIB per capita médio de R$ 9 528,14 em 2003. Localiza-se na mesorregião de mesmo nome.


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