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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Salta, a Argentina vista por um ângulo diferente


O noroeste argentino, a cerca de 1.500 km de Buenos Aires, é uma das regiões mais belas da Argentina, mas ainda pouco conhecida dos brasileiros. Trata-se de uma vasta área desér­tica, com montanhas áridas de cores surpreendentes, salares e incríveis formações rochosas. Neste cenário digno de filmes de faroeste, es­condem-se encantadoras cidades coloniais fundadas por espanhóis no século 16, que oferecem hospedagem requintada, vinícolas finas especializadas em bons vinhos brancos e muitos passeios para explorar as fantásticas paisagens do deserto.

Salinas Grandes, o deserto de sal
O deserto de sal argentino, conhecido como Salinas Grandes, é uma das paisagens mais assombrosas da região de Salta. Fica 250 km ao norte da cidade, já no limite com a Província de Jujuy. A vasta planície branca, com uma crosta de sal de 30 centímetros de espessura, ocupa uma área de 212 quilômetros quadrados e está localizada 3.450 metros acima do nível do mar. O passeio ao deserto de sal leva um dia inteiro e permite contemplar antigas técnicas de extração de sal usadas pelos índios da região.

Os caminhos das montanhas
A partir de Salta, diversas estradas sinuosas serpenteiam pelas montanhas e deixam os visitantes de cara com uma exó­tica paisagem. A Ruta 68 é uma delas, toda asfaltada, com 186 km de extensão, ligando Salta a Cafayate. Passa diante de formações rochosas de forma­tos bem curiosos, como a El Sa­po, El Fraire (O Frade) e Los Castillos (Os Cas­telos). Outros pontos de inte­resse são a Garganta del Diablo e o Anfiteatro, uma enorme rocha cir­cular com incrível acústica natural, onde eventualmente são organizados espe­táculos musicais.

Salta e a Garganta del Diablo
A Garganta del Diablo, mostrada nesta página, é uma das principais atra­­ções de Salta, cidade que é a principal porta de entrada para o noroste argen­tino. Fundada pelos espanhóis em 1582, ain­da hoje conta com casas de paredes de adobe (tijolo que mistura argila e palha) e sacadas de madeira. O melhor fica na Plaza 9 de Julio, onde está o Cabildo, construção local mais antiga, de 1626. Também há o Museu de Ar­queo­logia, que exibe múmias de três crianças incas sacrificadas em rituais de oferenda há pelo menos 500 anos, que foram encon­tradas in­tactas dentro da cra­tera conge­lada do Vulcão Llullaillaco.

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