
Fernando de Noronha (PE) tem paisagens de cartão-postal que você já deve ter visto em fotos: a Praia do Sancho, a Baía dos Porcos, a Praia do Leão, do Atalaia... Quase todo mundo chega na ilha com alguma ideia do que irá encontrar. Mas logo descobre, ao desembarcar no aeroporto, que existe muito mais coisas a fazer na ilha além de curtir as praias.
A variedade de passeios em Noronha é tanta que vai da boa e velha caminhada por trilhas ao batismo de mergulho com equipamento de cilindro. E fazer alguns deles é a maneira mais divertida de passar uns dias por lá.
O mergulho livre
Um dos programas mais divertidos – e baratos – de Noronha é o mergulho livre, com máscara, snorkel e nadadeiras. Há aluguéis disponíveis para mergulho. Pegue um kit logo na chegada, e depois procure uma praia para mergulhar e veja, no raso mesmo, peixes coloridos, arraias, polvos e – com sorte – até tartarugas. Os melhores pontos para mergulho livre estão na Praia do Sancho, na Baía dos Porcos, Praia do Meio, Praia do Atalaia e na Praia de Santo Antônio (a do porto), onde um navio grego naufragou em 1920 a apenas 50 metros da areia.
Outras opções interessantes para curtir a ilha são caminhadas por trilhas, passeios a cavalo, mergulho de batismo e planasub, nova modalidade de mergulho a reboque. Esses passeios podem deixar sua estadia na ilha bem mais prazerosa. Mas tudo isso tem um preço, que não é exatamente uma pechincha. É preciso um pouco de cuidado para não estourar o orçamento. Pois só para se chegar em Noronha é preciso investir uma boa grana. Ficar lá então...
Caríssima ilha
Noronha é realmente uma viagem cara. Os pacotes custam normalmente o dobro do preço dos pacotes para qualquer outro lugar do Nordeste. Comprar pacote sai um pouco mais caro do que ir por conta própria. Porém, as operadoras trabalham com as melhores pousadas e conseguem vagas com mais facilidade nos quartos mais disputados da ilha, como na Pousada Zé Maria e na Solar dos Ventos. Essas são duas que ajudaram a mudar o conceito de que se dorme e se come mal em Fernando de Noronha.
Até pousadinhas domiciliares, casas de moradores adaptadas para receber os turistas – e que ainda são imensa maioria das hospedagens – evoluíram bastante nos últimos dois anos.
Quase todas já oferecem quartos com ar-condicionado, televisão e frigobar. Algumas têm telefone no quarto e até piscina.Além dos preços altos, existe a taxa de preservação ambiental que todo turista que vai a Noronha tem que pagar. A taxa tem um valor fixo por dia, e passa a ser cobrada em dobro a partir do décimo dia – que é para ninguém se animar a ficar muito tempo.
Vida noturna
Enquanto os turistas se espalham pelas praias durante o dia, à noite eles se encontram na sede do Ibama, onde acontecem palestras sobre a vida marinha do arquipélago.
Depois da palestra, começa o movimento na Pizzaria Feitiço da Vila, que funciona na antiga casa paroquial, ao lado da Igreja dos Remédios. É o point noturno de Noronha, com música ao vivo.
Um programa alternativo, que pouca gente ainda conhece, é o lual que acontece na barraca do Duda, na Praia da Conceição. Noronha é assim: bom de dia, bom de noite. As fotos são sempre ótimas, mas só ao vivo mesmo para saber como é.
Fonte: Viaje.com.br
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