Cadastre seu negócio - Quem somos - Contato

sábado, 31 de dezembro de 2011

Incêndio em parque da Patagônia arrasa 8.500 hectares


Um incêndio florestal no parque nacional de Torres del Paine, na Patagônia chilena, que dura três dias já consumiu 8.500 hectares de mata nativa e segue sem controle, segundo informações divulgadas nesta sexta-feira pelo Escritório Nacional de Emergência (Onemi).

O fogo teve início na tarde de terça-feira no setor do lago Grey, no norte das Torres del Paine, um imponente grupo de montanhas visitadas todos os anos por milhares de turistas. O rápido avanço das chamas obrigou as autoridades a fecharem as portas e a evacuar 700 pessoas do parque, que tem uma superfície de 230.000 hectares (um hectare corresponde aproximadamente ao tamanho de um campo de futebol).

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, disse que irá solicitou ajuda internacional para combater o incêndio. Estados Unidos, Austrália e Argentina serão chamadoa para fazer frente às linhas de fogo.

Piñera afirmou que "o governo tomou e vai continuar tomando todas as medidas para enfrentar a catástrofe das Torres del Paine". Ele também informou que "decidiu declarar zona de catástrofe a província" Ultima Esperanza, afetada pelas chamas.

Críticas

Grupos ambientalistas criticam a demora do governo do Chile em atuar no controle ao incêndio. O ativista Luis Mariano Rendón, da organização não-governamental Ação Ecológica e defensor do movimento "Patagônia sem Represas", destacou que, segundo os próprios dados do Executivo, na quinta-feira havia "quase mais brigadistas argentinos que membros do Exército do Chile combatendo as chamas no Parque Nacional Torres del Paine".

"Queríamos ver este governo, que é tão ágil para lançar água na população que luta por seus direitos, ser igualmente ágil para lançar água nas chamas que consomem nosso patrimônio natural", declarou.

O diretor da Onemi, Vicente Núñez, explicou que ontem o combate ao incêndio foi feito com a ajuda de 120 voluntários e que hoje o número de pessoas deve duplicar com a ajuda de funcionários da Corporação Nacional Florestal do Chile (Conaf), de membros do Exército, de bombeiros e de brigadistas argentinos.

0 comentários:

Postar um comentário