
Os números da Densidade Demográfica em Catanduva são superiores à do Estado. Esse é apenas um dado revelado por estudo do Sistema Estadual da Analise de Dados (Seade), que analisou itens de vários segmentos com base no Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em Catanduva, a densidade é de 3,02 habitantes por domicílio, enquanto no total do Estado é de 3,22 habitantes por domicílio. Densidade demográfica é o número de habitantes por quilômetro quadrado. Para obtê-la, basta dividir a população absoluta pela área da região analisada.
Uma área densamente povoada não é necessariamente superpovoada; isso porque o conceito de superpovoamento não diz respeito apenas ao número de habitantes por Km², mas também se refere ao nível sócio-econômico e tecnológico da população em relação à área ocupada. Nesse caso, ocorre superpovoamento quando há descompasso do ponto de vista das condições sócio-econômicas da população em relação à área ocupada.
A Fundação Seade elaborou o sistema Retratos de São Paulo em 2010 a partir dos primeiros resultados do Censo Demográfico 2010 do IBGE. As informações estão organizadas em 19 temas, relacionados com a dinâmica da população e as condições de vida.
Cada município paulista é retratado segundo a distribuição etária, sexo e raça/cor de sua população, taxa de alfabetização, distribuição de renda, população em situação de extrema pobreza, crescimento populacional entre 2000 e 2010, grau de urbanização, condição de ocupação das moradias, densidade domiciliar e cobertura dos serviços de infraestrutura. São quase 14 mil gráficos e textos que possibilitam visualizar, de maneira rápida e direta, as condições de vida da população paulista no ano de 2010.
Dados
De acordo com o Seade, Catanduva possui 112.760 habitantes, o que representa 0,27% da população do Estado de São Paulo. Ocupa área de 290,6 km2, que corresponde a 0,12% do território paulista, e apresenta densidade demográfica de 388,0 hab./km2.
A participação de domicílios com até três moradores foi de 66,4%, enquanto a daqueles com mais de cinco moradores foi de 12,6%. A proporção de domicílios com apenas um morador foi de 13,0%, em comparação com os 12,3% observados no Estado.
Homens x Mulheres
As mulheres representam 51,5% da população de Catanduva, numa razão de 94 homens para cada 100 mulheres. Na população com até 29 anos, observa-se razão de 103 homens para cada 100 mulheres. Já na faixa etária de 45 a 59 anos essa razão é de 91 homens para cada 100 mulheres e, entre os mais idosos (75 anos e mais), corresponde a 66 homens para cada 100 mulheres.
Entre 2000 e 2010, o ritmo de crescimento da população residente no município foi de 0,65% ao ano, enquanto o Estado de São Paulo cresceu a 1,09% ao ano. Número abaixo em comparação aos outros municípios que fazem parte do Estado.
O crescimento dos grandes grupos etários que compõem a população foi distinto: entre as crianças (com até 14 anos), o ritmo foi de -1,89% a.a.; na população com idade entre 15 e 44 anos foi de 0,38% a.a.; enquanto para aqueles com mais de 45 anos o crescimento foi de 2,83% a.a.
Contingente
As pessoas de 15 a 29 anos compõem o maior contingente populacional no Estado de São Paulo. Em Catanduva, a participação deste grupo etário é de 24,7%. As crianças (menores de 14 anos) representam 18,2% da população do município e os idosos (60 anos e mais), 15,1%.
Em Catanduva, 17.046 pessoas têm mais de 60 anos, o que representa 15,1% de sua população. No Estado de São Paulo, esta participação é de 11,6%. No grupo de 60 a 69 anos, existem 8 homens para cada dez mulheres residindo no município, enquanto entre aqueles com mais de 80 anos essa relação é de 6 para 10. No Estado, esses valores são, respectivamente, 8 e 6 para 10.
Na cidade, 76,5% dos habitantes se declararam brancos, 19,0% pardos, 3,9% pretos, 0,5% amarelos e 0,1% indígenas. No Estado de São Paulo, esses valores são, respectivamente, 63,9%, 29,1%, 5,5%, 1,4% e 0,1%
O registro civil de nascimentos já atinge a quase totalidade das crianças com até dez anos no Estado de São Paulo (98,7%) e em Catanduva (98,3%). Entre as crianças com menos de um ano de vida, essa participação alcança 96,8% no município e 97,6%, no conjunto do Estado.
São responsáveis pelo domicílio 33,2% dos residentes em Catanduva, ao passo que 22,1% são cônjuges e 33,2%, filhos. No total da população paulista, tais participações correspondem a 31,3%, 20,4% e 36,1%, respectivamente.
Pobreza
Em Catanduva, 1,0% dos habitantes vivem em situação de extrema pobreza, equivalendo a 1.163 pessoas do total de 1,1 milhão de pessoas consideradas extremamente pobres no Estado.
Catanduva concentra 99,1% de sua população em áreas urbanas (111.854 pessoas). No Estado, essa taxa é de 95,9%. Do total da população rural paulista, 0,05 % vive no município.
AGLOMERADOS
Sem nenhum município próximo de Catanduva, pesquisa do IBGE revelou quantidade de moradias consideradas aglomerados subnormais, que são consideradas favelas. Na região de São José do Rio Preto, fazem parte desse contingente as cidades de Votuporanga, Severínia e Tanabi.
Pelo país, foram identificados 6.329 aglomerados subnormais em 323 municípios (5,8% dos municípios brasileiros). Na Região Norte eram 48 municípios (10,7% dos 449 municípios da região), sendo a maioria localizada no interior dos estados do Amazonas, Pará e Amapá. Nessa região, em grande parte dos municípios, os aglomerados subnormais se formaram em áreas ribeirinhas, sujeitas a inundações periódicas. No Nordeste, dos 70 municípios com aglomerados subnormais (3,9% dos 1.794 municípios da região) 52 municípios (2,9%) se localizavam nas regiões metropolitanas. O Sudeste concentrava quase a metade dos municípios do país com aglomerados (145, equivalente a 8,7% dos 1.668 municípios da região). Um pouco mais da metade deles estava nas regiões metropolitanas (75 municípios, ou 4,5%) e o restante em municípios do interior dos estados. Em menor escala, a Região Sul apresentou padrões semelhantes ao Sudeste: 51 municípios com aglomerados subnormais (4,3% dos 1.188 municípios da região), dos quais 38 em regiões metropolitanas. No Centro-Oeste havia somente 9 municípios com aglomerados subnormais (1,9% dos 466 municípios da região).
Os aglomerados subnormais frequentemente ocupavam áreas menos propícias à urbanização, como encostas íngremes no Rio de Janeiro, áreas de praia em Fortaleza, vales profundos em Maceió (localmente conhecidos como grotas), baixadas permanentemente inundadas em Macapá, manguezais em Cubatão, igarapés e encostas em Manaus.
No Rio de Janeiro, as ocupações mais antigas situavam-se na área central e nos bairros mais próximos ao centro da cidade, onde se concentra a maior oferta de trabalho. Em São Paulo, havia um predomínio de áreas de pequeno porte, distantes da área central. Em Belém, uma das características dominantes é a grande extensão das áreas de aglomerado subnormal.
Em relação ao fornecimento de água, 88,3% dos domicílios particulares permanentes em aglomerados subnormais eram adequados (abastecimento por rede geral de distribuição). Na Região Norte se encontravam os menores percentuais adequação, com destaque para Rondônia (30,0%) e Acre (48,7%), onde era comum o abastecimento por poço ou nascente (69,1% em Rondônia e 45,5% no Acre). Os maiores percentuais foram encontrados na Paraíba (98,5%) e Minas Gerais (98,3%).
Brasil
No Brasil, 95,4% dos domicílios particulares permanentes em aglomerados subnormais possuíam destinação de lixo adequada (coleta direta ou por caçamba), sendo que 79,8% eram atendidos por coleta direta e 20,2% por coleta indireta, por meio de caçambas de serviço de limpeza. As menores proporções de adequação em aglomerados subnormais para a coleta de lixo foram encontradas em Roraima (31,5%) e Tocantins (58,2%). Os demais estados possuíam percentuais de adequação superiores a 84,9%, sendo maiores que 98% no Paraná (99,0%), São Paulo (98,8%), Santa Catarina (98,8%) e Rio Grande do Sul (98,4%).
Uma área densamente povoada não é necessariamente superpovoada; isso porque o conceito de superpovoamento não diz respeito apenas ao número de habitantes por Km², mas também se refere ao nível sócio-econômico e tecnológico da população em relação à área ocupada. Nesse caso, ocorre superpovoamento quando há descompasso do ponto de vista das condições sócio-econômicas da população em relação à área ocupada.
A Fundação Seade elaborou o sistema Retratos de São Paulo em 2010 a partir dos primeiros resultados do Censo Demográfico 2010 do IBGE. As informações estão organizadas em 19 temas, relacionados com a dinâmica da população e as condições de vida.
Cada município paulista é retratado segundo a distribuição etária, sexo e raça/cor de sua população, taxa de alfabetização, distribuição de renda, população em situação de extrema pobreza, crescimento populacional entre 2000 e 2010, grau de urbanização, condição de ocupação das moradias, densidade domiciliar e cobertura dos serviços de infraestrutura. São quase 14 mil gráficos e textos que possibilitam visualizar, de maneira rápida e direta, as condições de vida da população paulista no ano de 2010.
Dados
De acordo com o Seade, Catanduva possui 112.760 habitantes, o que representa 0,27% da população do Estado de São Paulo. Ocupa área de 290,6 km2, que corresponde a 0,12% do território paulista, e apresenta densidade demográfica de 388,0 hab./km2.
A participação de domicílios com até três moradores foi de 66,4%, enquanto a daqueles com mais de cinco moradores foi de 12,6%. A proporção de domicílios com apenas um morador foi de 13,0%, em comparação com os 12,3% observados no Estado.
Homens x Mulheres
As mulheres representam 51,5% da população de Catanduva, numa razão de 94 homens para cada 100 mulheres. Na população com até 29 anos, observa-se razão de 103 homens para cada 100 mulheres. Já na faixa etária de 45 a 59 anos essa razão é de 91 homens para cada 100 mulheres e, entre os mais idosos (75 anos e mais), corresponde a 66 homens para cada 100 mulheres.
Entre 2000 e 2010, o ritmo de crescimento da população residente no município foi de 0,65% ao ano, enquanto o Estado de São Paulo cresceu a 1,09% ao ano. Número abaixo em comparação aos outros municípios que fazem parte do Estado.
O crescimento dos grandes grupos etários que compõem a população foi distinto: entre as crianças (com até 14 anos), o ritmo foi de -1,89% a.a.; na população com idade entre 15 e 44 anos foi de 0,38% a.a.; enquanto para aqueles com mais de 45 anos o crescimento foi de 2,83% a.a.
Contingente
As pessoas de 15 a 29 anos compõem o maior contingente populacional no Estado de São Paulo. Em Catanduva, a participação deste grupo etário é de 24,7%. As crianças (menores de 14 anos) representam 18,2% da população do município e os idosos (60 anos e mais), 15,1%.
Em Catanduva, 17.046 pessoas têm mais de 60 anos, o que representa 15,1% de sua população. No Estado de São Paulo, esta participação é de 11,6%. No grupo de 60 a 69 anos, existem 8 homens para cada dez mulheres residindo no município, enquanto entre aqueles com mais de 80 anos essa relação é de 6 para 10. No Estado, esses valores são, respectivamente, 8 e 6 para 10.
Na cidade, 76,5% dos habitantes se declararam brancos, 19,0% pardos, 3,9% pretos, 0,5% amarelos e 0,1% indígenas. No Estado de São Paulo, esses valores são, respectivamente, 63,9%, 29,1%, 5,5%, 1,4% e 0,1%
O registro civil de nascimentos já atinge a quase totalidade das crianças com até dez anos no Estado de São Paulo (98,7%) e em Catanduva (98,3%). Entre as crianças com menos de um ano de vida, essa participação alcança 96,8% no município e 97,6%, no conjunto do Estado.
São responsáveis pelo domicílio 33,2% dos residentes em Catanduva, ao passo que 22,1% são cônjuges e 33,2%, filhos. No total da população paulista, tais participações correspondem a 31,3%, 20,4% e 36,1%, respectivamente.
Pobreza
Em Catanduva, 1,0% dos habitantes vivem em situação de extrema pobreza, equivalendo a 1.163 pessoas do total de 1,1 milhão de pessoas consideradas extremamente pobres no Estado.
Catanduva concentra 99,1% de sua população em áreas urbanas (111.854 pessoas). No Estado, essa taxa é de 95,9%. Do total da população rural paulista, 0,05 % vive no município.
AGLOMERADOS
Sem nenhum município próximo de Catanduva, pesquisa do IBGE revelou quantidade de moradias consideradas aglomerados subnormais, que são consideradas favelas. Na região de São José do Rio Preto, fazem parte desse contingente as cidades de Votuporanga, Severínia e Tanabi.
Pelo país, foram identificados 6.329 aglomerados subnormais em 323 municípios (5,8% dos municípios brasileiros). Na Região Norte eram 48 municípios (10,7% dos 449 municípios da região), sendo a maioria localizada no interior dos estados do Amazonas, Pará e Amapá. Nessa região, em grande parte dos municípios, os aglomerados subnormais se formaram em áreas ribeirinhas, sujeitas a inundações periódicas. No Nordeste, dos 70 municípios com aglomerados subnormais (3,9% dos 1.794 municípios da região) 52 municípios (2,9%) se localizavam nas regiões metropolitanas. O Sudeste concentrava quase a metade dos municípios do país com aglomerados (145, equivalente a 8,7% dos 1.668 municípios da região). Um pouco mais da metade deles estava nas regiões metropolitanas (75 municípios, ou 4,5%) e o restante em municípios do interior dos estados. Em menor escala, a Região Sul apresentou padrões semelhantes ao Sudeste: 51 municípios com aglomerados subnormais (4,3% dos 1.188 municípios da região), dos quais 38 em regiões metropolitanas. No Centro-Oeste havia somente 9 municípios com aglomerados subnormais (1,9% dos 466 municípios da região).
Os aglomerados subnormais frequentemente ocupavam áreas menos propícias à urbanização, como encostas íngremes no Rio de Janeiro, áreas de praia em Fortaleza, vales profundos em Maceió (localmente conhecidos como grotas), baixadas permanentemente inundadas em Macapá, manguezais em Cubatão, igarapés e encostas em Manaus.
No Rio de Janeiro, as ocupações mais antigas situavam-se na área central e nos bairros mais próximos ao centro da cidade, onde se concentra a maior oferta de trabalho. Em São Paulo, havia um predomínio de áreas de pequeno porte, distantes da área central. Em Belém, uma das características dominantes é a grande extensão das áreas de aglomerado subnormal.
Em relação ao fornecimento de água, 88,3% dos domicílios particulares permanentes em aglomerados subnormais eram adequados (abastecimento por rede geral de distribuição). Na Região Norte se encontravam os menores percentuais adequação, com destaque para Rondônia (30,0%) e Acre (48,7%), onde era comum o abastecimento por poço ou nascente (69,1% em Rondônia e 45,5% no Acre). Os maiores percentuais foram encontrados na Paraíba (98,5%) e Minas Gerais (98,3%).
Brasil
No Brasil, 95,4% dos domicílios particulares permanentes em aglomerados subnormais possuíam destinação de lixo adequada (coleta direta ou por caçamba), sendo que 79,8% eram atendidos por coleta direta e 20,2% por coleta indireta, por meio de caçambas de serviço de limpeza. As menores proporções de adequação em aglomerados subnormais para a coleta de lixo foram encontradas em Roraima (31,5%) e Tocantins (58,2%). Os demais estados possuíam percentuais de adequação superiores a 84,9%, sendo maiores que 98% no Paraná (99,0%), São Paulo (98,8%), Santa Catarina (98,8%) e Rio Grande do Sul (98,4%).
Fonte: O Regional
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