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quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Catanduvense: em busca do time perfeito

Quando a bola rolar entre Catanduvense e Mogi Mirim, no próximo dia 22 de janeiro, na estreia do Campeonato Paulista, o técnico Roberval Davino, agora no comando do time de Catanduva, irá reencontrar um adversário bem conhecido. Há um ano atrás, após divergências, o treinador foi desligado do Mogi, até então presidido por Rivaldo, rodou pelo futebol alagoano e catarinense e, agora, está de volta para o mais cobiçado dos estaduais. “O futebol paulista é muito concorrido. Estamos aqui para tentar o melhor”, disse o comandante do Bruxo.

O treinador sabe bem o que diz. A dificuldade para fechar com atletas é prova disto. “Está complicado contratar, mesmo na Série A-1 é difícil concorrer com clubes como Red Bull, o Audax (clubes do Paulista A-2). A nossa média salarial gira em torno de 11 mil reais, enquanto o Red Bull oferece até 50 mil. O jogador não se importa por ser A-1 ou A-2, quer o dinheiro. Outra coisa é jogar em um Red Bull, ele vai estar no topo, lutando pelo título, e na A-1 a luta é para não cair”, explicou Davino.

De volta à elite em 2012, o Catanduvense começará pressionado para ficar distante da zona do rebaixamento. A preparação não foi tão fácil. Ao chegar no clube no começo de novembro, o técnico precisou montar toda uma equipe e também superar barreiras, como a falta de um estádio para treinar (O Catanduvense vai utilizar o estádio Sílvio Salles, por ser um campo municipal nem sempre está disponível para o treino). Mesmo assim, Davino parece otimista. O clube trouxe Se os reforços desejados não vieram, ele espera contar com o apoio das arquibancadas.

Diário da Região - A população e os torcedores estão confiantes no Catanduvense?
Roberval Davino - Estão eufóricos e poderão sentir confiança quando conhecerem melhor o grupo. O trabalho feito pela diretoria é sério. Pelo que eu sei da história desses torcedores, vamos ter uns 10 mil logo na estreia, contra o Mogi, acho que nem a Ponte Preta teria isso. Esse apoio vai ser muito importante.

Diário - A estreia do Cataduvense será contra o Mogi Mirim. Ao ler a tabela, o que veio a cabeça, pelo fato de ter sido demitido pelo Rivaldo?
Davino - Não teve nada demais, é um fato isolado e que já faz parte do passado. Eu tenho uma história boa no Mogi Mirim, trabalhei por lá quatro vezes e quero que eles façam um bom trabalho, assim como a gente vai tentar por aqui.

Diário - Na sequência do Campeonato, dois jogos difíceis: Mirassol e Palmeiras. Começar, assim, pode complicar?
Davino - Desde o Mogi Mirim não será nada fácil. O Paulistão é muito equilibrado, reúne clubes que brigam por títulos na Série A do Brasileirão, e os times médios estão bem fortes também. Vamos tentar o melhor.

Diário - O veto ao estádio do Catanduvense pela TV contra os grandes, no caso o Palmeiras, pode afetar o desempenho do time?
Davino - Esse veto é uma conversa fiada, não vai haver veto. Mas, no final, eles liberam. Há mais de dois anos o Oeste, de Itápolis, passa por isso e, no final, todo mundo joga em seu estádio. Não vejo motivos para proibir o Silvio Salles, o gramado é maravilhoso, um dos melhores do Brasil, e a arquibancada oferece boa proteção.

Diário - A TV Globo, que detém os direitos de transmissão do Paulistão, fez exigências.
Davino - Só por conta da parte técnica. Alegam que não têm espaço para a câmera, do impedimento de movimentos, e que a cabine é pequena e balança. Até a do Mineirão balança...

Diário
- Como encontrou a estrutura do clube?
Davino - É bem simples a estrutura, e o estádio é municipal. A Prefeitura trabalha para deixá-lo em boas condições, arrumando vestiário, por exemplo. O clube não tem um CT, uma academia... Mas o que facilita é que, como tem ônibus próprio, treinamos fora da cidade, em uma distância adequada, uns dez quilômetros no máximo.

Diário - Qual a principal dificuldade o Catanduvense terá na próxima temporada?
Davino - Na montagem do elenco e no começo do campeonato, é importantíssimo iniciarmos bem.

Diário - Como superar essa dificuldade?
Davino - Com um bom condicionamento físico e uma forma de jogar bem assimilada pelo grupo. Queremos entrar em campo de forma produtiva, encurtar o espaço e não perder a chance de contra-atacar.

Diário - Como você analisa o elenco para o Paulistão?
Davino - Eu acredito que esteja dentro das condições. Com uma mescla de atletas e o reforço de jogadores experientes, rodados.

Diário - Até onde você acredita que esse time pode chegar?
Davino - É difícil (risos), o futebol é imprevisível. O grupo está dando uma resposta positiva, e a diretoria dá apoio.

Diário - Durante a folga qual o seu passatempo na cidade?
Davino - A cidade é muito boa, calma e limpa. Sou muito de ficar no meu canto, é do campo para o hotel. As vezes um restaurante, alguns rachas, visito o comércio e estou sempre em Rio Preto, visitando a minha filha.

Fonte: Diário Web

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